Decidi iniciar uma pequena rubrica onde irei dar os meus breves pensamentos sobre os filmes que constituem a minha colecção de DVDs (recentemente alargada com as compras do Taxi Driver – Já visto, filme fenomenal -, e dos ainda por ver Easy Rider e Blade Runner. Este último é o que me suscita um maior interesse, pelo que irei vê-lo muito brevemente). Optei por começar com o Bonnie & Clyde do Arthur Penn.
O filme retrata os últimos anos do famoso casal de ladrões, desde o momento em que se conheceram até à sua morte, passando pela organização de um grupo que ficou conhecido como The Barrow Gang. Bonnie and Clyde é um marco na história do cinema, cuja influência se repercutou e moldou profundamente a forma de se fazerem filmes na América do Norte. Abrindo as portas da violência no mundo do cinema mainstream, é possível dizer que muitos filmes não seriam o que são, caso Bonnie and Clyde não tivesse existido (The Godfather, I’m looking at you, eheh).
Continuando, o filme tem bastantes pontos positivos: A realização é extremamente sólida, os desempenhos dos 5 actores que constituem o Gang Barrow são excelentes (todos eles foram nomeados para os Óscares, onde Estelle Parsons foi a única que saiu vitoriosa), a fotografia capta a essência do Sul e do Midwest americanos e a montagem torna o filme bastante fluído. Se eu tivesse que apontar o ponto fraco do filme seria a banda sonora: Acho que a inclusão dela em certas cenas corta o impacto que as mesmas pretendem reflectir, e a imagem que ela me transmite é a de um hillbilly a tocar banjo com os pés, o que não é propriamente a imagem mais agradável de se ter. Contudo, a banda sonora reflecte a cultura da zona e da altura, estando em consonância com os temas do filme, logo, não consigo ficar chateado com ela.
Sem comentários:
Enviar um comentário