quarta-feira, 26 de setembro de 2012

C'era una volta il West (1968, Leone)


Sergio Leone por detrás da câmara. Um enorme Ennio Morricone assina a banda sonora. Henry Fonda, Claudia Cardinale, Jason Robards e Charles Bronson dão o rosto às personagens principais deste épico de 1968.

O incrível início serve para marcar o ritmo de C’era una volta il West. Poucas são as palavras que são ditas mas o clima de acutilante tensão faz-se sentir durante a chegada do comboio. Estes primeiros 15/20 minutos do filme são, provavelmente, dos melhores minutos de cinema que já tive a felicidade de ver. Fucking epic.

O desenrolar da narrativa é um prazer de se ver. É um filme que demora o seu tempo. Sem pressas para forçar qualquer acontecimento. Dá espaço às personagens para se desenvolverem. É um filme que despertou o meu interesse para os Westerns. E é um filme com o Henry Fonda... a fazer de vilão! DE VILÃO! Quão awesome é isso? Muito!

C’era una volta il West é um filme que terei todo o gosto em revisitar. Algo me diz que a minha admiração por ele apenas irá aumentar com o passar do tempo. Fantástico.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Product Placement e a intenção de compra (3)


Voltando ao tema do product placement (última vez abordado aqui), hoje falo-vos dos vários tipos de placements que existem.

Classic Placement Este tipo de exposição é o mais antigo e a mais comum forma de placement que se conhece e existe desde que o próprio conceito de product placement surgiu pela primeira vez. A sua abordagem é muito mais técnica do que estratégica dado que consiste simplesmente em fazer com que um produto/marca surja no écrã. 

Corporate Placement – Neste formato de placement, a marca assume uma relevância superior aos respectivos produtos.  É mais simples incorporar uma marca num determinado shot do que um produto específico.
Um exemplo desta prática pode ser encontrado no filme Minority Report (2002, Steven Spielberg): Neste futurístico thriller, placards publicitários da Reebok, Pepsi e Aquafina – entre muitos outros – podem ser avistados durante o filme, mas o espectador não vê efectivamente nenhum produto das marcas previamente mencionadas.

Evocative PlacementEsta forma de placement assume um caracter muito mais subtil do que as anteriores uma vez que não é necessário que a marca surja no écrã, ou que seja mencionada. Neste cenário, a originalidade e o próprio design do produto têm que ser elementos bastante diferenciadores da marca para que ela seja evocada.
O uso do Cubo de Rubik em The Pursuit of Happyness (2006, Gabriele Muccino) ilustra o evocative placement na medida em que é um produto que é automaticamente identificável assim que surge na imagem.
Este tipo de inclusão de produtos em filmes permite também às marcas que assumam uma postura mais humorística na sua comunicação. Um exemplo disso ocorre no vencedor do Oscar para Melhor Filme de 1994, Forrest Gump (1994, Robert Zemeckis): a marca Apple é mencionada simplesmente como uma “empresa de fruta”.

Stealth Placement – É a forma mais discreta de product placement que existe. Como o nome sugere, o placement é frequentemente bem integrado na cena e a sua presença não intrusiva confere-lhe um aspecto de autenticidade, que pode muito bem originar um impacto mais significativo quando a marca é reconhecida posteriormente. Um exemplo? O vestido Donna Karan que a Gwyneth Paltrow veste em Great Expectations (1998, Alfonso Cuarón).

To be continued

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Looking Back At 1992

#5
Aladdin
Dirs. Ron Clements & John Musker

#4
  Basic Instinct
Dir. Paul Verhoeven

#3
Kurenai no Buta [Porco Rosso]
Dir. Hayao Miyazaki

#2
Batman Returns
Dir. Tim Burton

#1
Reservoir Dogs
Dir. Quentin Tarantino
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