domingo, 30 de outubro de 2011

Especial Halloween VI - DOA Style!


#1 Qual é o vosso filme de terror preferido?
#2 El Orfanato ou The Others?
#3 Ringu ou The Ring?
#4 The Exorcist: Verdadeiramente aterrorizante ou uma grande comédia?
#5 Tendo em conta que um género pode ser subjectivo, o que para vocês é um filme de terror?

Digam de vossa Justiça!

Nota: Gostava de obter sugestões vossas sobre possíveis questões futuras, por isso se se lembrarem de algumas ou se gostarem de ver alguma questão que ainda não tenha sido abordada, enviem-nas para: notesonmyfilms@gmail.com 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Especial Halloween V


5 Frame Edition

Psycho

À l'intérieur [Inside]

The Shining

The Texas Chainsaw Massacre

The Blair Witch Project

domingo, 23 de outubro de 2011

Especial Halloween IV



Aim for the head.

Na semana passada estreou a segunda temporada de uma das séries que mais me surpreendeu nos últimos tempos. Foi uma estreia satisfatória e este primeiro episódio foi uma grande montanha russa, tanto por conter cenas de grande tensão (momentos  a que a primeira temporada tão bem nos habituou) mas também por conter outras menos interessantes.

Começamos com um flashback daquilo que aconteceu durante a primeira temporada (bastante subaproveitado) sendo que a acção volta ao seu grande ritmo poucos momentos depois. E aqui, a cena do 'rebanho' surge como o ponto alto do episódio: É feito com grande tacto, explorando em toda a medida do possível o clima de incisiva tensão que tem servido de constante à série e que assombra cada episódio. E é aqui que reside o ponto forte de The Walking Dead.


Contudo, e após essa grande cena, o episódio descarrila com o desenrolar da acção por caminhos relativamente previsíveis (é altamente provável que a miúda seja encontrada. Espero enganar-me neste pequena previsão), e exasperadamente dramáticos (toda aquela história do triângulo amoroso já começa a irritar).

Tendo dito isto, e tendo em conta o chocante final deste primeiro episódio, apenas aguardo com vontade os próximo capítulos de The Walking Dead. Os pontos fortes da estreia suplantam em larga parte os pontos fracos, e continuando com os excelentes valores de produção, creio que iremos estar na presença de mais uma grande temporada.


P.S.: Apenas espero que The Walking Dead não tenha o mesmo destino de Heroes.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Especial Halloween III



Desta vez, são os Simpsons que por aqui aparecem! Os episódios de Halloween da família amarela mais famosa do Mundo sempre foram dos meus favoritos. Também figuram entre os vossos preferidos?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Especial Halloween II



Continuando com esta rubrica, passemos ao segundo filme. O ínfame Saw (2004, James Wan).


Uma abandonada casa de banho. Dois homens acorrentados e um homem morto no meio deles. Essencialmente, é este o cenário que acompanha o filme durante os seus curtos 103 minutos. Sem memória de como lá chegaram, têm que se desenvencilhar para saírem de lá.

O filme foi uma verdadeira sensação no Halloween de 2004, beneficiando em muito de um grande word-of-mouth o que o tornou altamente rentável (com um orçamento aproximado de 1 milhão de dólares, Saw viria a fazer cerca de 100 milhões de dólares durante a sua corrida no box-office). Contudo, e apesar de ter sido relativamente original na sua altura, o infindável número de sequelas que originou foi uma verdadeira catástrofe e um atentado ao bom senso do espectador. Mas vamos lá focar-mo-nos no primeiro, que é o que se safa.

Confinado em grande parte a um único cenário, o filme apresenta vários factores que se pretende que estejam presentes num filme deste género: Intriga, mistério, suspense, tensão e um vilão interessante (ainda que seja fortemente influenciado pelo mítico John Doe de Se7en). Ao contrário das deploráveis sequelas, o gore não assume o papel principal sendo que o número de cenas em que está presente contam-se pelos dedos de uma mão.

Com um twist surpreendente, Saw é um filme que capta a atenção desde o primeiro minuto e simplesmente não descansa até ao final dos seus créditos. Uma excelente sugestão para (re)ver na noite de 31 de Outubro.


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Especial Halloween I


Com o Halloween à espreita, decidi iniciar esta pequena e limitada rubrica dedicada a esta época do ano, propícia a filmes de terror. A ideia passa um pouco por abordar um filme de terror em cada dia até ao último dia do mês (...a ver vamos como isto corre).

No ano passado a única coisa que fiz sobre este tema foi mesmo um pequeno comentário ao EXORCISTA (que podem ver aqui). Hoje, opto por pegar numa das pérolas do terror francês: Haute Tension [High Tension] (2003, Aja).


Um dos filmes responsáveis pela mediática new wave of french horror, Haute Tension é um excelente exercício no que concerne ao género de Terror. Pautado por uma atmosfera acutilantemente tensa (e neste sentido, a escolha do título para o filme é mais que justificada), o segundo filme de Alexandre Aja injecta no sub-género slasher uma formidável energia. E creio que essa energia não deriva apenas do forte ambiente claustrofóbico do filme mas também da forma de como o realizador e a sua equipa jogam com as dinâmicas da narrativa.

Para muitos, o twist não fará muito (para não dizer que não faz mesmo) sentido. Para outros, faz. Para mim faz, e receio que fique por aqui (não quero entrar por spoilers). Acaba por ser uma questão de perspectiva.

Adiante, ainda que a experiência de se ver Haute Tension não é tão penosa como alguns dos restantes filmes da já referida new wave (Martyrs... I'm looking at you), este filme não é recomendável a pessoas com estômagos menos fortes. Mas vale a pena ver o filme, nem que seja somente pela fantasticamente bombástica cena da estação de serviço e subsequente perseguição (parte em que na banda sonora dá entrada a New Born dos Muse).



terça-feira, 11 de outubro de 2011

Dois Noirs


Dose dupla de Alan Ladd e Veronica Lake. Nestes últimos dias tive a oportunidade de pôr as mãos nos filmes This Gun For Hire (1942, Tuttle) e The Glass Key (1942, Heisler) e o film noir cada vez mais consolida-se como um dos meus géneros (ou sub-géneros, como preferirem) preferidos.

Tanto o filme de Tuttle, como o de Heisler, são portadores de uma cortante fotografia que de forma tão requintada impulsiona toda a tensão e todo o dramatismo das cenas que ilustra. E as excessivas bandas sonoras assentam os filmes tão bem, também. Creio que parte do meu fascínio por este estilo cinematográfico deve-se, em parte, a este combo.


 Adiante, relativamente ao elenco, Ladd e Lake são competentes nas suas funções e conseguem jogar com os seus papéis de uma forma suficientemente atractiva, capazes de manter o espectador interessado no desenrolar da acção (curiosamente, entre estes dois filmes, considero que Ladd se safou melhor em This Gun For Hire e que o melhor registo de Lake foi em The Glass Key). De destacar ainda as interpretações secundárias de Robert Preston e Laird Cregar em Gun, e de Donlevy em Key.

O principal aspecto em que os dois filmes divergem diria ser o argumento. Achei o de This Gun For Hire mais estimulante na sua execução e na exploração do background da personagem de Alan Ladd do que The Glass Key. No entanto, e para fãs do género, são dois filmes altamente perspicazes que tornam a sua visualização num autêntico prazer. Cigarettes, Guns, Trench Coats and Fedora Hats. They’re all there.

Aproveito para perguntar: Quão bem montadas foram as cenas de magia de Veronica Lake em This Gun for Hire? Fiquei impressionado com a suavidade, coesão e fluidez das cenas!

Tendo dito isto, esta pequena colecção está a tornar-se numa das minhas compras mais acertadas. Com Murder, My Sweet e Out of the Past por ver, prevejo mais uma excelente dose dupla noir no futuro.



domingo, 2 de outubro de 2011

Moulin Rouge! (2001, Luhrmann)



 Spectacular Spectacular é o nome da peça que irá revolucionar o submundo boémio de Paris e que irá tornar Satine (Nicole Kidman), a cortesã mais cobiçada do Moulin Rouge, numa das grandes actrizes da Europa. “So exciting it will run for 50 years” dizem – ou melhor, cantam – os protagonistas a certa altura.

E, efectivamente, Moulin Rouge! é um filme vibrante, enérgico e excitante. Nesse sentido, o filme de Baz Luhrmann afigura-se como um dos mais inovadores e refrescantes filmes dos últimos 15 anos, ainda que a história – mais concretamente, o triângulo amoroso – caia em terreno demasiado melodramático. Com o seu irreverente estilo e uma montagem hiper-frenética (e aqui reside um dos aspectos mais fragilizados do filme: tanto corte na imagem, especialmente durante os primeiros 20 minutos, poderá incitar um decréscimo da atenção uma vez que o filme apresenta tantos estímulos em espaços tão curtos de tempo... o cérebro poderá ter alguma dificuldade em processar a quantidade de informação apresentada em 2 ou 3 segundos), Moulin Rouge! resulta na medida em que toda a sua excessividade se adequa que nem uma luva à sua história bigger than life

 
A caracterização das personagens secundárias, cada uma mais excêntrica que a outra servem também o propósito de auxiliar o desenrolar do romance que Christian (Ewan McGregor) e Satine vivem – e aqui, Jim Broadbent no papel de Harold Zidler é Rei.

Tendo dito tudo isto, o charme deste filme advém, em grande parte, da química partilhada pelos dois actores principais. McGregor e Kidman emanam uma certa inocência reminiscente das grandes estrelas de cinema de outrora, e mergulham de tal forma na identidade das suas personagens que conseguem trazer uma grande credibilidade a quem são, ao que sentem e à sua relação. Um par extremamente carismático. 

Com Paris como pano de fundo, Moulin Rouge! surge como um verdadeiro, opulento, ambicioso e arrojado festim para os sentidos dando lugar ao nascimento de um dos mais marcantes romances dos últimos anos. Spectacular, Spectacular.


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