domingo, 28 de dezembro de 2014

2014: uma (mini) retrospectiva.

Com o término de 2014 a aproximar-se, surge a altura de se fazer uma retrospectiva sobre o que de melhor (e o que de pior) se fez ao longo do ano. Já se vêem por aí diversas listas que elencam as mais diversas preferências relativas àquilo com que o mais recente ano nos brindou.

Normalmente costumo elaborar as minhas um pouco mais tarde (lá para Março/Abril). Prefiro ter um pouco mais de tempo para ver filmes que – a esta altura – ainda não tive oportunidade de ver, e prefiro também deixar que determinadas ideias assentem e ganhem algum tipo de consistência. Contudo, não queria deixar de aproveitar este final de ano para i) listar os 3 filmes de 2014 que mais me encheram as medidas até à data; ii) inserir conteúdo novo este ano (e bem que este pequeno espaço precisa).

Por isso, e tendo em conta que esta ordenação é meramente indicativa e que poderá (seguramente) ser alvo de várias alterações nos próximos tempo, deixo-vos o meu Top 3 de 2014:
Boas Festas

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Jurassic World

A sneak peek to the park that shall open in June ’15:


Creio já ter referido por estes lados o quão fã eu sou do primeiro capítulo desta saga jurássica. Já perdi a conta à quantidade de vezes que vi o Jurassic Park (as suas sequelas... nem tanto). O filme marcou a minha infância, levando o meu imaginário para aquela ilha onde os gigantes seres do Cretáceo eram reis. Vi e revi a fantástica criação de Steven Spielberg. E voltarei a vê-la e a revê-la durante muito mais tempo, pelo menos até ao momento em que deixar de me sentir arrepiado pelo momento em que vemos o imponente T-Rex pela primeira vez (ainda não aconteceu).

No próximo ano, o parque volta a abrir as suas portas. Eu? Eu estarei lá no primeiro dia.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Robin Williams [1951-2014]


Ainda que alguns dos teus filmes não fossem muito a minha praia, foste um dos mais carismáticos comediantes da sétima arte, e nos anos 90 muito provavelmente foste o maior deles todos. Mas não era só no campo da comédia que te sobressaías. Também o fazias num registo mais sério (evoco os teus papelões no Insomnia e no Good Will Hunting).

Foi uma notícia chocante, mas espero que estejas em paz. Quanto a mim... sempre terei as melhores memórias do Jumanji.

domingo, 10 de agosto de 2014

My 20 Favorite Movies Revisited: 2014 Edition.

Como o prometido é devido, partilho convosco o meu novo Top 20. Com a entrada de alguns filmes – face à última edição – não poderia deixar de fazer uma menção honrosa aos seguintes que, por muito que os estime, não conseguiram manter as suas respectivas posições nesta nova listagem: Dog Day Afternoon (1975, Lumet), Jurassic Park (1993, Spielberg), The Night of the Hunter (1955, Laughton), Trzy Kolory: Bialy (1994, Kieslowski) e Scary Movie (2000, Wayans).

E sem mais demoras, começamos do vigésimo lugar até ao primeiro:

#20. La Passion de Jeanne d’Arc (1928, Dreyer)
Rank in previous Edition: n.a.
*new entry*

#19. Persona (1966, Bergman)
Rank in previous Edition: n.a.
*new entry*

#18. Brief Encounter (1945, Lean)
Rank in previous Edition: #11
down 7

 #17. Rear Window (1954, Hitchcock)
Rank in previous Edition: #18
up 1

#16. The Lion in Winter (1968, Harvey)
Rank in previous Edition: n.a.
*new entry*

#15. Dr. Strangelove or: How I Stopped Worrying and Love the Bomb (1964, Kubrick)
Rank in previous Edition: n.a.
*new entry*

#14. El Laberinto del Fauno (2006, Del Toro)
Rank in previous Edition: #14
no change

#13. Chinatown (1974, Polanski)
Rank in previous Edition: n.a.
*new entry*

#12. Goodfellas (1990, Scorsese)
Rank in previous Edition: #16
up 4

#11. Seven (1995, Fincher)
Rank in previous Edition: #19
up 8

#10. Vertigo (1958, Hitchcock)
Rank in previous Edition: #7
down 3

#09. Requiem For a Dream (2000, Aronofsky)
Rank in previous Edition: #6
down 3

#08. The Silence of the Lambs (1991, Demme)
Rank in previous Edition: #10
up 2

#07. The End of Evangelion (1997, Anno & Tsurumaki)
Rank in previous Edition: #09
up 2

#06. Before Sunset (2004, Linklater)
Rank in previous Edition: #8
up 2

#05. Lost in Translation (2003, Coppola)
Rank in previous Edition: #3
down 2

#04. Sunset Blvd. (1950, Wilder)
Rank in previous Edition: #05
up 1

#03. Bonnie and Clyde (1967, Penn)
Rank in previous Edition: #04
up 1

#02. Taxi Driver (1976, Scorsese)
Rank in previous Edition: #1
down 1

#01. Mulholland Drive (2001, Lynch)
Rank in previous Edition: #02
up 1

domingo, 3 de agosto de 2014

1K Movies

Com a próxima visualização do Metropolis, de Fritz Lang, irei atingir o marco de 1.000 filmes vistos (ou pelo menos, assim diz a minha conta no IMDb). Sendo esse o caso, irei revisitar a minha lista de filmes preferidos, e ver como a mesma evoluiu desde a última vez que aqui a abordei (podem vê-la com base na etiqueta My 20 Favorite Movies).

Já se passaram 3 anos desde essa última contagem. Seguramente que irão existir umas alterações... umas subidas, umas descidas. Novas entradas e algumas saídas talvez? A ver vamos. 

sábado, 2 de agosto de 2014

The Lego Movie (2014, Miller & Lord)


Um projecto que desde que foi anunciado pouco interesse me tinha suscitado. How could a movie of Lego work? Adiante. Há uns dias atrás dei uma chance ao The Lego Movie e não poderia estar mais satisfeito com o resultado final, voltando a reforçar a noção de que as mais agradáveis surpresas podem surgir dos sítios mais inesperados.

Com uma história relativamente simples, The Lego Movie marca pontos na excelente animação, no seu guião altamente divertido e num conjunto de pequenos detalhes que dão um charme irresistível ao filme e que são capazes de colocar um sorriso em qualquer um de nós. Por detrás dos pequenos bonecos amarelos que encantam miúdos e graúdos, encontra-se um elenco bem disposto – liderado por Chris Pratt – que com as suas vozes trazem ainda mais cor à grande tela.


Um regalo refrescante que me levou para o awesome mundo do Lego (admito – já tinha saudades de o visitar).

quarta-feira, 16 de julho de 2014

To look forward

Estava a pensar nos filmes que aí vêm até ao final do ano, e poucos foram aqueles que me saltaram imediatamente à memória como sendo de visualização obrigatória. Sin City: A Dame to Kill For e Boyhood ocupam as posições cimeiras, sendo que muito provavelmente irei vê-los no dia em que estrearem.

Aproveito este post para fazer uma pequena lista dos restantes (outras sugestões são mais que bem aceites):

# The Immigrant (James Gray)
# Gone Girl (David Fincher)
# Macbeth (Justin Kurzel)
# Interstellar (Christopher Nolan)
# Exodus: Gods and Kings (Ridley Scott)
# Knight of Cups (Terrence Malick)
# The Hunger Games: Mockingjay – Part I (Francis Lawrence)
# Foxcatcher (Bennett Miller)
# Fury (David Ayer)
# Inherent Vice (Paul Thomas Anderson)

[…]


To be concluded.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Kill Bill (Vol. 1 & 2) - 8 Bit Cinema


Seriamente do mais cool que vi nestes últimos tempos. Dêem uma vista de olhos pelo restante conteúdo do canal CineFix, onde poderão encontrar mais umas quantas maravilhas do mundo cinematográfico convertidas ao universo 8-bit.

sábado, 24 de maio de 2014

Performances I Fucking Love #03: Naomi Watts in Mulholland Drive

Betty é uma aspirante a actriz optimista, enérgica e esperançosa. Muda-se de Deep River, Ontario para a cidade dos sonhos com o objectivo de concretizar os seus. Diane é o total oposto. Amarga e vingativa, está presa na sua própria descendente espiral de auto-destruição.

As duas personagens são interpretadas por Naomi Watts, naquele que foi o desempenho que a colocou nas luzes da ribalta e que pavimentou o início da sua carreira em Hollywood.

Interpretar uma personagem fragmentada num filme não linear (presumo) que não deva ser uma tarefa particularmente fácil. Fazê-lo, demonstrando uma tremenda naturalidade e vulnerabilidade parece-me ser ainda mais complicado. Mas Naomi Watts sobrepõem-se ao desafio e deixa registada uma performance, que não só comprova o seu enorme talento, que seguramente resistirá ao teste do tempo.

A inocência, o desespero, a jovialidade, o derrotismo, o optimismo e a culpa coadunam-se num singular e magnético desempenho que serve de âncora para um filme que – por si só – é magistral. Naomi Watts é a mais sumarenta cereja em cima do bolo.



BETTY ELMS It’s strange calling yourself...
Bonus Link

sábado, 26 de abril de 2014

Boyhood (2014, Linklater)



Eis que chega o trailer do próximo projecto de Linklater. Audaz na sua génese, Boyhood aparenta ser um trabalho singular e ambicioso (caso mantenha o grau de sofisticação com que Linklater nos tem vindo a brindar, então poderemos estar muito bem na presença de um dos filmes do ano). Creio que ainda não tem data de estreia marcada para Portugal mas estarei lá quando esse dia chegar.

sábado, 19 de abril de 2014

Performances I Fucking Love #02: Daniel Day-Lewis in Gangs of New York

Já não é nenhuma novidade quando se diz que Daniel Day-Lewis é um dos maiores actores que alguma vez já passou pelo grande écran. A sua total entrega aos papéis que interpreta, bem como a sua dedicação à sétima arte, tornam Day-Lewis num actor lendário. Hoje, falo-vos da sua interpretação que mais me enche as medidas: Bill, the Butcher.

Num ranking de grandes vilões do cinema, não teria muitas dificuldades em colocar este Bill perto do topo da lista. Não tenho qualquer dificuldade também em afirmar que é uma das três melhores prestações da década passada (... juntemos também a década que está em curso). Essencialmente, Gangs of New York é o veículo de Day-Lewis e ele comanda cada minuto do filme com a sua presença magnética (consequentemente, coloca bem na sombra um respeitável elenco). Electrizante, feroz e audaz são alguns dos adjectivos que utilizaria para descrever Day-Lewis na sua segunda colaboração com Martin Scorsese.

Entregando-se de corpo e alma à sua personagem, Bill the Butcher resulta num desempenho que originou uma das mais memoráveis e tremendas prestações que já tive a felicidade de assistir. Bravo.


BILL I'm forty-seven. Forty-seven years old. You know how I stayed alive this long? All these years? Fear. The spectacle of fearsome acts. Somebody steals from me, I cut off his hands. He offends me, I cut out his tongue. He rises against me, I cut off his head, stick it on a pike, raise it high up so all on the streets can see. That's what preserves the order of things. Fear.

segunda-feira, 31 de março de 2014

100(k).

Sendo a primeira pessoa a admitir que não tenho uma atividade particularmente regular em matéria relacionada com este blog (my bad), foi com muita surpresa que reparei que há coisa de uns dias (ou melhor... semanas) atrás o Delusion Over Addiction passou a marca das 100 mil visualizações. Yay! No entanto, não percebo é o porquê especial deste post ser o responsável por sensivelmente 22% das mesmas surgindo destacadamente como o mais visto.

Aproveito este post para realçar duas pequenas (grandes) surpresas que vi nos últimos tempos. A primeira, Filth (2013, Baird). Politicamente incorrecto, o filme britânico conta com um ritmo frenético, um James McAvoy em grande forma, e com alguns dos momentos mais alucinantes que o ano passado teve para nos oferecer. Filth é um estrondo.

A segunda surpresa foi o Frances Ha (2013, Baumbach). A sua fotografia a preto e branco assenta o filme que nem uma luva, permitindo que um nostálgico sentimento paire enquanto o filme se desenrola sobre a vida de Frances (óptima interpretação de Gerwig). Frances é um espírito livre que persegue os seus sonhos apesar de enfrentar dissabores que poderiam facilmente moldar, não só a sua personalidade, mas também o seu rumo. Frances Ha é um pequeno charme de filme.

terça-feira, 18 de março de 2014

Looking Forward To - Sin City: A Dame To Kill For


2014 será um bom ano. Nem que Sin City: A Dame to Kill For seja o único filme que veja no cinema até ao final de Dezembro. Já espero por isto desde que saí da sala de cinema em Junho de 2005 depois de ter visto o primeiro. Por enquanto? Fica o trailer. Já era hora!

sábado, 8 de março de 2014

Blue Jasmine (2013, Allen)


Creio já ter mencionado por estas bandas que não sou propriamente o maior fã de Woody Allen. Quando Blue Jasmine estreou, foram muitos aqueles que elevaram a mais recente obra do lendário realizador ao mesmo patamar de outros dos seus mais-que-consagrados trabalhos. Gosto apenas de um ou outro filme de Allen (Match Point e Vicky Christina Barcelona vêm à cabeça de repente... assim como o Crimes and Misdemeanors. Não poderei dizer a mesma coisa sobre outros vários). Posso, no entanto, juntar Blue Jasmine ao reduzido leque de filmes que gosto do realizador. O que é bom.

Repetindo o que já se disse, este é o show da Cate Blanchett. Incapaz de fazer uma má interpretação, a Jasmine que retratou figurará seguramente como um dos mais sólidos desempenhos do seu impecável curriculum. Jasmine é uma personagem detestável, acomodada àquilo que de melhor o dinheiro consegue comprar. Está imersa no seu artificial e elitista círculo social e isso representa o melhor que a vida tem para oferecer. Tudo o que estiver abaixo disso não é digno de ser agraciado por Jasmine. Até que a sua vida dá uma tremenda reviravolta. Uma radical mudança que pouco serve para (re)ajustar a perspetiva que tem sobre a vida. É aqui que se destaca o exímio trabalho de Blanchett. A detestabilidade de Jasmine mantém-se, sim, mas Blanchett consegue incutir-lhe empatia e uma dimensão humana que passa para além do papel. Bravo.

Acho que daquilo que já vi de Allen, este filme é o que assume o tom mais sombrio. Blue Jasmine divide-se entre o presente e o passado, por flashbacks que são despoletados de forma circunstancial. É o passado que mais real parece. Representa os momentos que (ainda) pautam a vida de Jasmine e o que lhe é real. A sua nova dimensão é apenas um pesadelo do qual tem que acordar o mais rapidamente possível. Surge uma oportunidade de voltar a reviver a realidade que é sinónima de Jasmine mas depressa tudo colapsa novamente. E depressa também se esvai toda a sua personalidade...


Lá terei que dar mais umas chances ao Allen.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Performances I Fucking Love #01: Peter Lorre in M

Para mim, M – clássico de 1931, dirigido por Fritz Lang – pertence à santa trindade dos thrillers (juntamente com The Silence of the Lambs e Seven. É arrepiantemente atmosférico, com uma não menos acutilante fotografia a preto e branco e com uma tremenda interpretação de Peter Lorre enquanto Hans Beckert, serial killer.

Com uma das faces mais expressivas dos anos 30, Lorre tinha um tremendo magnetismo, que em M, contribui para elevar o suspense do filme. O seu assombroso desempenho tem tanto de sinistro como a personagem que encarna.

Na cena-chave do filme, Beckert é levado para uma cave onde inicialmente é confrontado por uma panóplia de silenciosos olhares que o julgam e o condenam pelas suas acções. Rapidamente se instala a insegurança, a desorientação e a apreensão. Não se desenvencilhando da situação em que se encontra, instala-se o desespero, a angústia e a raiva. E depois? A culpa. Segue-se um dos momentos que mais marcou a minha memória e um verdadeiro testamento ao estrondoso talento de Lorre.


HANS BECKERT What do you know about it? Who are you anyway? Who are you? Criminals? Are you proud of yourselves? Proud of breaking safes or cheating at cards? Things you could just as well keep your fingers off. You wouldn't need to do all that if you'd learn a proper trade or if you'd work. If you weren't a bunch of lazy bastards. But I... I can't help myself! I have no control over this, this evil thing inside of me, the fire, the voices, the torment!
SCHRAENKER Do you mean to say that you have to murder?
HANS BECKERT It's there all the time, driving me out to wander the streets, following me, silently, but I can feel it there. It's me, pursuing myself! I want to escape, to escape from myself! But it's impossible. I can't escape, I have to obey it. I have to run, run... endless streets. I want to escape, to get away! And I'm pursued by ghosts. Ghosts of mothers and of those children... they never leave me. They are always there... always, always, always!, except when I do it, when I... Then I can't remember anything. And afterwards I see those posters and read what I've done, and read, and read... did I do that? But I can't remember anything about it! But who will believe me? Who knows what it's like to be me? How I'm forced to act... how I must, must... don't want to, must! Don't want to, but must! And then a voice screams! I can't bear to hear it! I can't go on! I can't... I can't...

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

2013 Revisited.

Em boa hora retoma-se a actividade do blog e, para tal, nada melhor que dar uma rápida vista de olhos por aquilo que 2013 (me) trouxe de melhor e de pior, cinematograficamente (?) falando.


Before Midnight é, ainda, o filme do ano. É o culminar de uma das mais impecáveis trilogias do cinema. O argumento mantém-se astuto, mordaz e relevante tal como o trio Linklater, Hawke e Delpy já nos tinha tão bem habituado com os filmes predecessores. Este terceiro capítulo afigura-se como sendo o mais denso e disruptivo da saga, contrastando bem com o pano de fundo que é a idílica Grécia. A sua crua natureza revela o desgaste que o passar do tempo provocou na relação que vimos nascer entre Jesse e Céline, quando se conheceram num comboio com destino a Viena, e que reacendeu quando se reencontraram em Paris 9 anos antes. Faz lembrar – naturalmente – Sunrise e Sunset e vemos a forma de como as personagens foram magistralmente desenvolvidas ao longo de 18 anos. A trilogia é um tremendo exercício de escrita e de interpretação, no qual Before Midnight é a cereja em cima do bolo. 

Rapidamente, outros filmes que me encheram as medidas foram Her e Gravity. O primeiro por talvez ser o trabalho mais detalhadamente original dos últimos anos, e o segundo pelo portento que é no campo da realização.


12 Years a Slave, apesar de bem construído, deixa a sensação que lhe falta algo. Dallas Buyers Club e Captain Philips revelaram ser agradáveis surpresas. The Wolf of Wall Street faz pensar para onde voaram 3 horas de filme (óptimo trabalho de Thelma Schoonmaker, para variar) e é bem capaz de representar o mais autêntico entretenimento do ano.

A desilusão do ano veio com o American Hustle (e não tão distante teríamos o Only God Forgives do Refn). Não creio que traga absolutamente nada de novo num género que necessita urgentemente de alguma frescura. Um elenco sólido e uma banda sonora cool não o tornam num autêntico desperdício de tempo, mas ainda assim. Não há muito mais por onde se pegar. 

O pior filme? Oblivion. Yeah... no.
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