segunda-feira, 8 de abril de 2013

As minhas escolhas 2012 - #09. Safety Not Guaranteed (Trevorrow)


“Wanted: Somebody to go back in time with me. This is not a joke. You'll get paid after we get back. Must bring your own weapons. I have only done this once before. Safety not guaranteed” lia-se num anúncio de jornal e que suscitou a atenção de uma revista de Seattle para conduzir uma pequena investigação sobre o mesmo.

Safety Not Guaranteed combina a comédia e o drama de uma maneira bastante effortless, focando-se simplesmente em contar uma boa e original história, sem se debruçar em muitos artifícios. E deve ser por isso que o filme resulta tão bem. Nota-se que todos os elementos se conjugam para simplesmente contar uma história. A realização é algo subtil, o elenco (um shout out para a interpretação da Aubrey Plaza, que parece ter nascido para interpretar este tipo de humor seco) atua todo em conformidade e interrelacionam-se com bastante naturalidade, colocando sempre a narrativa em primeiro lugar. É refrescante, em filmes, reparar neste tipo de colaboração, desprovida de grandes egos, em prol do produto final.
A banda sonora também se adequa à natureza do filme.

No fim de contas, Safety Not Guaranteed foi para mim, uma das mais agradáveis surpresas, não só do passado ano, mas dos últimos tempos também. Longe de ser uma obra-prima, é um filme que conquista pelo seu charme e pela sua sinceridade. Well done.

1 comentário:

  1. Uma belíssima obra indie, bem suportada por actores que nos fazem manter cativados em prosseguir com esta história, que vai connosco construindo uma questão dos dominios puramente sci-fi:
    Será possível a viagem no tempo?

    O filme entrega-nos esse acto de fé até ao fim e depois nós testemunhamos e decidimos.
    O mais interessante é que enquanto o filme constrói uma abordagem sobre o acreditar (nas próprias ideias), o ter confiança em álguém e o perseguir os nossos instintos, o filme à sua maneira coloca também uma das personagens secundárias a reviver algo na sua vida deixado em stand by há quase 20 anos atrás.
    Não será isto também uma outra maneira de se viajar no tempo?

    Muito bom filme indie, com belos apontamentos musicais e com uma perfeita noção da duração (não é longo em demasia e nem embrulha desnecessariamente).
    8/10 Muito Bom

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