segunda-feira, 27 de junho de 2011

DOA Random Survey VII


Vinte e dois dias desde o último installment eis que chega mais um novo survey!

#1 O Senhor dos Anéis: A Irmandade do Anel, As Duas Torres ou O Regresso do Rei?
#2 The Dark Knight: Demasiada hype ou um verdadeiro marco na história do cinema do século XXI?
#3 Um Johnny Depp excêntrico ou um Johnny Depp natural?
#4 Qual foi o primeiro filme que se lembram de ter visto?
#5 Qual a melhor banda sonora dos últimos 20 anos?

Nota: Gostava de obter sugestões vossas sobre possíveis questões futuras, por isso se se lembrarem de alguns ou se gostarem de ver alguma questão que ainda não tenha sido abordada, enviem-nas para: notesonmyfilms@gmail.com 

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Film Noir



Mistério. Crime. Femme Fatales. Usualmente descritos pelos seus ambientes soturnos, personagens cínicas e por fortes expressões visuais, o Film Noir constitui um dos meus géneros preferidos. Existe algo neles que me cativa profundamente. Talvez seja a fantástica forma de como conseguem injectar altos níveis de tensão, tendo por base histórias relativamente simples. Gosto dos fortes contrastes entre o preto e o branco da fotografia. Gosto da sensação claustrofóbica que eles providenciam. Gosto das espirais paranóicas nas quais os seus personagens se encontram. Gosto do Sunset Blvd., do Double Indemnity e do M. Gosto da forma de como Mistério e Melodrama se conjugam. Gosto do Touch of Evil, do Sweet Smell of Success, do Blue Dahlia e do Crossfire. Gosto da ideia de que tenha sido um género que tenha marcado a indústria cinematográfica apesar da sua brevidade. Gosto do Chinatown e do L.A. Confidential enquanto neo-noirs. Gosto do Sin City enquanto hyper-noir. Gosto dos argumentos perspicazes que muitas vezes acompanham o género. Gosto dos voiceovers. Gosto do escuro ambiente em que as cidades são apresentadas neste tipo de filmes. Gosto do The Night of the Hunter e do The Maltese Falcon. Gosto da ideia de que tenho muito por explorar sobre este género. Gosto.

domingo, 19 de junho de 2011

True Grit (2011, Coen Bros)


Uma história de vingança. Nomeado para 10 Óscares, True Grit conta a história de uma jovem Mattie Ross de 14 anos (Hailee Steinfeld) que procura a vingança sobre o homem que matou o seu pai. Para isso, recruta Rooster Cogburn (Jeff Bridges) para a auxiliar nesta caça ao homem.

A mais recente obra dos irmãos Coen foi um dos «grandes filmes» do ano volvido que me faltava ver. E, de uma forma geral, a espera valeu a pena. O que aqui temos é um filme muitíssimo bem construído. 

O cunho pessoal da dupla de realizadores contínua aqui bem vivo - o diálogo. O diálogo elaborado pelos Coen é sempre o ponto que mais antecipo num filme deles, e não fiquei desiludido. É incisivo, é autêntico. O uso de pronúncias características do Sul Americano da altura apenas vêm solidificar a autenticidade desse mesmo diálogo.


Hailee Steinfeld demonstra uma maturidade impressionante durante o filme todo, carregando-o aos seus ombros de uma maneira bastante effortless - devo dizer que a sua nomeação para o Óscar é totalmente justificada (se bem que foi na categoria errada... oh well). Jeff Bridges é Rei - 'nuff said

O trabalho de Roger Deakins é também primoroso.

O meu único problema com o filme reside na edição - creio que poderia ter sido melhor aproveitada porque algumas cenas se arrastavam um pouco. Mas enfim, isto são apenas peanuts no meio de uma obra bem concretizada.


Mattie Ross: And "futile", Marshal Cogburn, "pursuit would be futile"? It's not spelled "f-u-d-e-l."

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Just a reminder that I have to see this.


"A documentary about branding, advertising and product placement that is financed and made possible by brands, advertising and product placement."

Algo me diz que, muito provavelmente, este título será incorporado na minha Tese!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Scott Pilgrim Vs. The World (2010, Wright)


Há uns posts atrás tinha feito uma breve menção de que tinha visto o filme, mas não entrei em grande detalhe. Desta vez, deixo-vos com algo um pouco mais elaborado.

Aglomerando o mundo do cinema, da música e dos vídeo jogos num único meio, Edgar Wright – o homem por detrás das câmaras de filmes como Shaun of the Dead (2004) e Hot Fuzz (2007) – brinda-nos, aqui, com aquele que muito provavelmente é o filme mais divertido do ano passado.

A premissa é relativamente simples: Scott Pilgrim (Michael Cera) apaixona-se por Ramona (Mary Elizabeth Winstead) e para que a relação deles possa rumar a porto seguro, Scott terá que derrotar os 7 evil exes da Ramona.


Apesar de Scott Pilgrim Vs. The World não ser necessariamente inovador na frente do seu elenco liderado por Michael Cera (e isto não surge como crítica ao mesmo, aliás, todos cumprem o seu dever e no seu todo, ninguém se destaca dos demais), o filme de Edgar Wright injecta toda a sua criatividade na forma de como o filme está construído, nomeadamente ao nível dos efeitos visuais que estão presentes ao longo do filme todo.

São os pequenos pormenores que vão aparecendo no ecrã e a fantástica coreografia que conferem ao filme toda a sua energia e vivacidade, e nesse campo, Scott Pilgrim é bem capaz de ser o filme mais particular do volvido ano.

Shout-out para o argumento, também, que suscita gargalhadas constantes ao longo do filme. Aliás, só de pensar em todo o dramatismo por detrás da frase “He punched the highlights out of her hair!” dá-me vontade de rir.

Em jeito de conclusão, Scott Pilgrim vs. The World surge como uma lufada de ar fresco no meio de um ambiente onde cada filme é mais sério que o outro, e aqueles que não se levam a sério são, por norma, uma autêntica crap.

domingo, 5 de junho de 2011

DOA Random Survey Part VI

 
Pessoal, contem-me:

#1 Hero, Crouching Tigger Hidden Dragon ou House of the Flying Daggers?
#2 Brad Pitt: Leading man ou Supporting player?
#3 The Godfather ou The Godfather II *
#4 Pixar ou Dreamworks? *
#5 Qual o melhor filme de Charles Chaplin? *

* Cortesia de Jorge Teixeira

Nota: Gostava de obter sugestões vossas sobre possíveis emparelhamentos futuros, por isso se se lembrarem de alguns: notesonmyfilms@gmail.com 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Jeux d'Enfants (2003, Samuell)

Sophie was back in the game! Pure, raw, explosive pleasure! Better than drugs, better than smack! Better than a dope-coke-crack-fix-shit-shoot-sniff-ganja-marijuana-blotter-acid-ecstasy! Better than sex, head, 69, orgies, masturbation, tantrism, Kama Sutra or Thai doggy-style! Better than banana milkshakes! Better than George Lucas's trilogy, the muppets and 2001! Better than Emma Peel, Marilyn, Lara Croft and Cindy Crawford's beauty mark! Better than the B-side to Abbey Road, Jimmy Hendrix and the first man on the moon! Space Mountain, Santa Claus, Bill Gates' fortune, the Dalai Lama, Lazarus raised from the dead! Schwarzenegger's testosterone shots, Pam Anderson's lips! Woodstock, raves... Better than Sade, Rimbaud, Morrison and Castaneda! Better than freedom, better than life!


Julien Jeanvier (Guillame Canet) e Sophie Kowalsky (Marion Cotillard) conhecem-se desde tenra idade. Uma amizade que evoluí para algo mais ao longo dos anos. Podemos afirmar que as fundações da relação deles assenta num pequeno e simples jogo – Cap ou pas cap – que consiste, essencialmente, em que uma das partes lança um desafio e a outra parte terá que cumpri-lo... yeah, they take it to a whole another level.

O que começam por ser desafios relativamente inocentes [e a palavra-chave aqui é “relativamente”] acabam por se tornar cada vez mais loucos e diria mesmo auto-destrutivos, à medida que as personagens vão crescendo.

Com um estilo visual arrojado, Yann Samuell criou aqui um dos filmes mais originais da década passada. A influência de um Le Fabuleux Déstin d’Amélie Poulain é, talvez, visível durante o filme todo mas Jeux d’Enfants consegue encontrar um registo bastante próprio que o distingue imediatamente, quer pelo seu fresco e inovador argumento, quer pela caracterização das suas personagens principais, quer pela pujança da sua montagem.

Deixo-vos o trailer:



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