As expectativas que tinha para o sucessor de In Bruges (a seu jeito, é um filme refrescante e peculiar) eram algo elevadas, e apesar de não terem sido exactamente cumpridas, Seven Psychopaths mantém a irreverência que McDonagh havia demonstrado no seu primeiro filme e marca, assim, a primeira entrada do meu Top 5 de 2012.
Com nomes como Colin Farrell, Sam Rockwell (standout), Christopher Walken e Woody Harrelson a comporem o elenco, Seven Psychopaths não se inibe e ostenta orgulhosamente a loucura da estória que retrata. É, também, (inesperadamente) violento. O argumento recorre a um humor negro que bem poderia ter a assinatura de Quentin Tarantino. Agora que penso nisto, creio que ainda posso dizer que faz lembrar (ainda que em menor escala) algo que os irmãos Coen pudessem ter vindo a abraçar.
À semelhança de Rust and Bone, o filme dos sete psicopatas tem vindo a ganhar peso na consideração que tenho por ele. Tem, sem grandes dificuldades, uma das minhas cenas preferidas do ano passado: A encenação do final alternativo proposto por Sam Rockwell para o filme que o Colin Farrell tem dificuldade em escrever. Palavras não descrevem o quão awesome essa cena é.
Continuo muito curioso para ver o que é que Martin McDonagh irá trazer no futuro.