Numa palavra: Arrebatador.
terça-feira, 12 de março de 2013
domingo, 3 de março de 2013
Damages
A jovem hotshot Ellen Parsons (Rose Byrne) tem uma forte ambição e uma
determinante força de vontade em marcar o universo legal com o seu nome. Patty
Hewes (Glenn Close) é uma das mais proeminentes e temidas figuras do mundo da
Advocacia e acolhe Ellen como a sua protégée.
Com casos de alta exposição mediática, Ellen vê em Patty uma oportunidade brutal
para alcançar o seu sonho, e Patty vê nos conhecimentos que Ellen tem uma mais
valia para vencer o seu caso. Contudo, em Damages
nada é o que aparenta ser.
“I was warned” – Ellen Parsons
Aspirações, ilusões, decepções,
traições e conspirações constituem a norma em Damages. A fórmula de Damages
assenta numa narrativa fragmentada, em que os eventos passados, presentes e
futuros se misturam para aumentar os sentimentos de confusão e de desconfiança
que assolam cada episódio da série.
Apesar de ser algo inconstante
(as temporadas 1, 4 e 5 são bem mais interessantes que as temporadas 2 e 3), Damages é bem executado através da
forte caracterização das suas personagens, do rápido ritmo com o qual a acção
se desenrola, de um argumento repleto de trama, intriga e twists, e das ilustres interpretações de Close e Byrne (ao longo
das cinco temporadas), bem como de jogadores secundários como Ivanek (T1),
Tomlin (T3) ou Baker (T4).
Na última temporada, que evoca
Julian Assange e o caso WikiLeaks, assistimos a um contínuo confronto entre
Parsons e Hewes. Diria mesmo que assistimos ao derradeiro confronto, dado que a
série evolui nesse sentido: no sentido de colocar as suas duas personagens
centrais em conflito direto, sem bullshits, com o objetivo último de ver quem ganha o julgamento.
E ao longo da quinta temporada, a questão fica sempre a pairar no ar. Quem
sairá vencedora no confronto Hewes vs. Parsons? Será que a pupila ultrapassa a
Mestre? Contudo e depois de algumas viragens no argumento, o final de Damages apresenta-se como algo
anti-climático. Não obstante, o percurso explosivo percorrido, até lá, é (e
será) recordado como um estrondoso BANG.
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