Old but good. So, so good. "You silly old thing..." Ahahah.
sábado, 28 de julho de 2012
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Mais visibilidade para o cinema nacional
Uma excelente iniciativa do Antestreia (ver este post). Um espaço onde é possível submeter produções nacionais para que a sua exposição online aumente. Já fazia falta.
São dois endereços. Um exclusivamente dedicado a longas metragens - http://ofilme.pt/
Outro, dedicado a curtas metragens - http://acurta.pt/
Deste lado já foram para os bookmarks. Aconselho que o façam desse lado também.
São dois endereços. Um exclusivamente dedicado a longas metragens - http://ofilme.pt/
Outro, dedicado a curtas metragens - http://acurta.pt/
Deste lado já foram para os bookmarks. Aconselho que o façam desse lado também.
terça-feira, 3 de julho de 2012
Martha Marcy May Marlene (2011, Durkin)
Um subtil thriller. Um astuto trabalho de Sean Durkin e um dos mais enigmáticos
filmes do ano passado.
Martha (Elizabeth Olsen) reúne-se
com a sua irmã, após ter distanciado-se da família quando se juntou a uma seita
dois anos antes. Com uma veia que relembra o excelente Winter’s Bone, Martha Marcy
May Marlene manuseia eficazmente o tópico da paranóia, ainda que deixe
algumas questões por responder.
Saltando entre o passado e o
presente, Martha surge como o elemento central da narrativa. Percebemos o seu
comportamento “presente” quando a visitamos no passado. Uma personalidade que
se vai fragmentando com o passar do tempo. A identidade perde-se no primeiro
momento em que Martha conhece Patrick (John Hawkes) – diz-lhe que tem cara de
Marcy May. E Marcy May fica.
É um filme que convida a uma
postura reflexiva, e nesse sentido, Martha
Marcy May Marlene é quase hipnótico (tenho pensado no filme nestes últimos
dias e uma das minhas principais questões com ele – o de ter achado que o seu
ritmo era algo inconstante – tem vindo a dissipar-se), deixando todo o espaço
necessário para o contemplo da história.
Acrescento ainda que o que se
sobressai em Martha Marcy May Marlene
é a portentosa interpretação de Elizabeth Olsen no papel do principal. Carrega
o peso do filme aos ombros e fá-lo de uma maneira extremamente simples,
comandando o ecrã em cada cena em que aparece, transparecendo a vulnerabilidade
da personagem com uma linguagem corporal impecável.
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