Tendo em conta que esta será, muito provavelmente, a última entrada de 2011, resta-me desejar-vos um excelente 2012 com excelentes filmes!
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Trailers e trailers.
Parece que nos últimos dias saíram uns trailers que puseram as pessoas a falar, yes? Especialmente o de The Dark Knight Rises, conclusão da aclamada trilogia de Christopher Nolan.
Também saiu um teaser para Prometheus, uma espécide de regresso às origens de Ridley Scott. É seguro dizer que estes pequenos 30 segundos fizeram disparar o meu nível de antecipação brutalmente. Looks awesome.
Mais. O trailer do [REC] 3 também já viu a luz do dia. Dá para notar que a certa altura decidiram pôr de parte toda aquela história da "Encontrámos este vídeo que contém tudo o que se passou naquele dia em que não existiram sobreviventes", o que dá um bom toque à saga. Parece ser intenso.
E já que estou com a mão na massa, fica o de Wrath of the Titans - sequela de Clash of the Titans - e que surpreendentemente, parece bom!
O do Batman não me diz muito. Quer dizer, tive sensivelmente a mesma reacção que tive quando vi o do The Dark Knight há uns anos atrás. Gostei do filme, por isso a ver vamos como será este (já me tinha esquecido que a Marion Cotillard entra nisto).
Também saiu um teaser para Prometheus, uma espécide de regresso às origens de Ridley Scott. É seguro dizer que estes pequenos 30 segundos fizeram disparar o meu nível de antecipação brutalmente. Looks awesome.
Mais. O trailer do [REC] 3 também já viu a luz do dia. Dá para notar que a certa altura decidiram pôr de parte toda aquela história da "Encontrámos este vídeo que contém tudo o que se passou naquele dia em que não existiram sobreviventes", o que dá um bom toque à saga. Parece ser intenso.
DOA: Random Survey XI
#1 O que anticipam mais: The Artist ou Shame?
#2 The Nightmare Before Christmas ou The Corpse Bride?
#3 Qual é o vosso filme de Natal de eleição?
#4 Têm alguma tradição cinematográfica (ex. Ver a trilogia de The Lord of The Rings todos os anos)?
#5 Qual a vossa década preferida para filmes?
Nota: Gostava de obter sugestões vossas sobre possíveis questões futuras, por isso se se lembrarem de algumas ou se gostarem de ver alguma questão que ainda não tenha sido abordada, enviem-nas para: notesonmyfilms@gmail.com
sábado, 17 de dezembro de 2011
Drive (2011, Refn)
Em cinema, sempre achei que a
cidade de Los Angeles tem um maior encanto à noite. São várias as cenas,
passadas em LA à noite, em Mulholland
Drive (2001) que exudem ainda um maior mistério ao filme. Outro caso em que
a noite nesta cidade assume um preponderante papel em enaltecer o ambiente do
filme é o de Collateral (2004) de
Michael Mann. E na mais recente obra de Nicolas Winding Refn, Drive, o mesmo aplica-se. Drive chegou há pouco tempo às salas de
cinema nacionais, e o filme pelo qual Refn ganhou o galardão para Melhor
Realizador no Festival de Cannes ’11 é um dos fortes candidatos a filme do ano.
Drive, eventualmente, acaba por ter duas partes bem distintas. Na
primeira parte, o tom e todo o ambiente é desenvolvido, estabelecido. Aqui é
possível verificar a grande habilidade que está por detrás da câmara. Sendo
este argumento de poucas palavras, é necessário uma maior atenção ao detalhe,
ao pormenor, e felizmente, a precisão de Refn injecta uma incomum
intensidade às suas imagens. É certo que uma imagem vale mais que mil palavras
e nesse sentido, Drive é um filme
particularmente fresco.
A segunda parte, amplamente
marcada pela sua violência, projecta uma severa mudança de ritmo, mas que
mantém a elevada qualidade dos elementos que compõem a já mencionada primeira
parte. Desde as perseguições maravilhosamente filmadas, passando pela vívida e
vibrante fotografia, e por uma montagem bastante fluída, o espectador embarca
numa autêntica viagem que o prende à cadeira até ao desenrolar dos créditos
(assim de repente, a mítica expressão “Fasten
your seatbelts, it’s going to be a bumpy night!” passou-me pela cabeça e
tenho a dizer que adequa-se bem a este filme).
O desenvolvimento das personagens
é também um tanto peculiar, sendo que mais uma vez, a máxima “uma imagem vale
mais que mil palavras” volta a surtir efeito. Numa abordagem superficial, pouco
ficamos a conhecer sobre o driver
(Ryan Gosling). Há que olhar um pouco mais além. Todas as sensações são
transmitidas pelas expressões faciais e nelas existem uma grande sinceridade.
Deixo ainda uma pequena trivia do filme que achei interessante
tendo em conta a natureza do filme:
“Despite the driving
storyline, director Nicolas Winding Refn does not have any interest in cars. He
doesn't hold a driving license and has failed his driving test 8 times.”
Etiquetas:
Drive,
Refn,
Ryan Gosling
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
A Corrida aos Óscares
Há umas semanas atrás começou a Oscar season e os primeiros prémios do
ano começaram a ser distribuídos pelas mais variadas associações Norte
Americanas associadas ao Cinema. Umas mais relevantes (NBR, por exemplo) que
outras (Associação-de-críticos-de-qualquer-uma-cidade-no-midwest-americano-cuja-população-totaliza-a-esmagadora-quantia-de-30-habitantes),
está certo, mas entre nomeações reveladas e as eleições para “Melhor do ano” já
realizadas, é extremamente interessante pensar que dois filmes, The Artist e Hugo – que segundo consta, são odes ao Cinema -, tenham estado
constantemente presentes nas divulgadas listas. E isso deixa-me feliz (pelo
menos por enquanto, uma vez que não me posso pronunciar sobre os mesmos dado
que não os vi).
Mas adiante, e fazendo uma
superficial abordagem à corrida aos Óscares, quem são os candidatos às
nomeações nas principais categorias?
No que toca a Melhor Filme, e juntando-se aos já
mencionados The Artist e Hugo, temos o mais recente filme de
Terrence Malick, The Tree of Life, a
nova obra de Alexander Payne protagonizada por George Clooney, The Descendants, e o Drive, acabadinho de estrear nas salas
de cinema nacionais. Ainda não vou muito à bola com The Girl With the Dragon Tattoo nesta categoria: os dois últimos
filmes do David Fincher foram muito bem recebidos pela Academia, sendo que ele
recebeu duas nomeações para Melhor Realizador. Creio que este ano eles sejam
capazes de lhe dar uma pequena pausa.
Relativamente à categoria de Melhor Realizador, os mais bem
posicionados na corrida são – e não necessariamente por esta ordem – Terrence Malick,
Martin Scorsese e Michel Hazanavicious. Muito me têm agrado as mais variadas
menções que Nicolas Winding Refn tem vindo a receber nestes últimos dias pelo
seu fantástico trabalho em Drive.
Espero que o buzz se mantenha forte
até ao dia 24 de Janeiro, data em que serão revelados os nomeados.
Actores e Actrizes. Nas principais categorias, George Clooney é, for my money, o alvo a abater sendo que
os seus principais concorrentes são Brad Pitt (Moneyball. Duelo de Titãs de Hollywood!) e Jean DuJardin (The Artist). Creio que o Michael
Fassbender (Shame) se posiciona num
muito provável 4º lugar. Quanto às senhoras, pouco se tem visto de Glen Close (Albert Nobbs), e assim sendo, as mais
fortes candidatas são Tilda Swinton (We
Need To Talk About Kevin), Meryl Streep (The Iron Lady) e Michelle Williams (My Week With Marilyn). Espaço ainda para destacar Elizabeth Olsen,
cuja interpretação em Martha Marcy May
Marlene tem vindo a dar que falar.
Nas categorias secundárias, muito
menos interessantes, temos Albert Brooks (Drive)
e Christopher Plummer (Beginners) a
dominar a época, e quase seguramente que a pequena estatueta vá parar a um
deles. Para Melhor Actriz Secundária –
Jessica Chastain irá receber alguma coisa por um dos 2746894 filmes em que
apareceu este ano. Melissa McCarthy? LOL. No. (o mais provável é ser nomeada...
um desperdício, portanto).
E fico-me por aqui. Futuramente irei voltar a revisitar o estado da corrida, e possivelmente entrar em maior detalhe sobre outras categorias. Contudo, o próximo post será muito provavelmente sobre o Drive, por isso, stay tuned!
domingo, 4 de dezembro de 2011
The Curious Case of Benjamin Button (2008, Fincher)
Um precioso
filme. O épico de David Fincher conta a história de um homem que nasceu sob
circunstâncias invulgares. É a história de um homem que rejuvenesce à medida
que todos os que o rodeiam envelhecem. Um elegante exercício que cumpre
perfeitamente aquele que deveria ser um dos principais objectivos de qualquer
filme: O de contar uma boa história.
Adaptado do
conto de F. Scott Fitzgerald com o mesmo nome, a delicada narrativa
desenrola-se num ritmo muito próprio sem nunca descurar as suas personagens nem
a importância de cada cena que é retratada. O Tempo é uma inabalável força,
capaz de moldar momentos e personalidades. Capaz de criar e de destruir. E
enquanto uns são atingidos por relâmpagos 7 vezes durante um vida, ou enquanto
uns dançam, David Fincher cria aquele que considero ser o melhor
filme de 2008 (não muito distanciado do primoroso ENTRE LES MURS de Laurent
Cantent e do esplêndido documentário ENCOUNTERS AT THE END OF THE WORLD de
Werner Herzog. Juro que nunca irei perceber como é que num ano destes algo como
o SLUMDOG MILLIONAIRE limpa tudo o que é prémio. Foi simplesmente o Flavour of the month. Ugh).
Devo dizer que
não via o THE CURIOUS CASE OF
BENJAMIN BUTTON desde que esteve em exibição. Já nessa altura tinha ficado
extremamente satisfeito com o resultado final daquele que foi um dos meus
filmes mais antecipados de então. Lembro-me de ter achado que a sua duração era
ligeiramente excessiva e que um pequeno corte ali e outro acolá apenas o
benificiariam. Revisitei-o há muito pouco tempo e a minha apreciação por ele
apenas aumentou. O que anteriormente me pareceu ser longo demais agora parece-me
perfeito na sua duração. A sublime banda sonora de Alexandre Desplat enaltece a
beleza das mais variadas cenas e complementa o filme de uma forma requintada.
Assenta-lhe que nem uma luva.
Todos os momentos
que se passam em Murmansk são capazes de ser os meus preferidos: A fotografia
está particularmente bem definida, quase como se projectasse uma misteriosa e
sedutora aura sobre aquele hotel, onde dois indivíduos se encontram todas as
noites e onde os dissabores da vida são explanados como inevitáveis
consequências do tempo. Neste curto segmento, Tilda Swinton interpreta a sua personagem de uma maneira tão effortless fazendo realçar uma grande
humanidade na sua personagem. Surgem, também, aqueles que considero serem os
momentos mais fortes de Brad Pitt enquanto Benjamin Button.
“For what it's worth: it's never too
late or, in my case, too early to be whoever you want to be. There's no time
limit, stop whenever you want. You can change or stay the same, there are no
rules to this thing. We can make the best or the worst of it. I hope you make
the best of it. And I hope you see things that startle you. I hope you feel
things you never felt before. I hope you meet people with a different point of
view. I hope you live a life you're proud of. If you find that you're not, I
hope you have the strength to start all over again.”
Um clássico
instantâneo? Apenas o tempo dirá. Creio que sofreu um pouco com as acusações de
ser um FORREST GUMP 2. São acusações que pouco me dizem. Num ambiente onde tudo
se recicla o importante é que o resultado final seja sólido e coerente. E a meu
ver, temos aqui um filme muito peculiar, muito próprio e com um tremendo
coração.
Subscrever:
Mensagens (Atom)