Com um nome sonante por detrás da
câmara (Steven Soderbergh) e com um elenco de luxo em frente dela (Lawrence
Fishbourne, Kate Winslet, Marion Cotillard, Matt Damon, Jude Law, Gwyneth
Paltrow entre outros), Contagion é
um filme eficaz durante a sua duração mas que não é necessariamente marcante.
A sua abordagem é bastante
clínica e limita-se a expor «factos», não dando grande margem para o
desenvolvimento das personagens que se encontram no epicentro de uma terrível
epidemia – o que por um lado é compreensível. Com os vários subplots que compõem Contagion, precisaríamos de um filme
incrivelmente mais longo para podermos ver alguns tons de profundidade nas
personagens. O que me leva ao ponto que mais apreciei no filme: a montagem.
Levada a cabo por Stephen Mirrione, a fluidez da narrativa é muito bem
conseguida, e não são criados, por uma única vez, momentos despropositados e
que em nada acrescentam à história.
Cliff Martinez, compositor da
banda sonora, consegue injectar os necessários sentimentos febris de paranóia
no seu trabalho, que em grande parte potenciam a atmosfera do filme (juntamente com a sua composição para o filme Drive, podemos dizer que o senhor teve um ano em grande). Quanto ao competente
elenco: fazem o seu trabalho, mas nenhum deles se destaca dos demais. Contagion é um filme sólido,
interessante e capaz de captar a atenção durante duas horas, mas não perdem
nada se optarem não o ver.
Com um elenco desses... creio que estava à espera de algo mais substancial. Achei-o fraquito.
ResponderEliminarSara M.
True. Lembro-me de ter ficado "wow" quando anunciaram o projecto e respectivo elenco. :P
EliminarNão deixo de comentar o facto da história suscitar alguma reflexão acerca do mundo contagioso em que vivemos. No entanto, concordo contigo, não foi de todo um filme marcante.
ResponderEliminarPensava nisso enquanto via o filme, mas meia hora depois já me tinha passado. lol. Mas damn, aquela tosse metia impressão. Recebe pontos bónus por causa disso! :X ahaha
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