Aproximamo-nos do número um, e o filme que ocupa a segunda posição desta contagem é o sucessor do multi-premiado The Hurt Locker, de Kathryn Bigelow: Zero Dark Thirty.
Focando-se na maior e mais
mediática caça ao homem levada a cabo pelos EUA, Zero Dark Thirty deu que falar no ano volvido, levantando questões
sobre o rigor dos eventos que nele são retratados e (re)acendendo discussões
sobre tortura. Debruça-se, também, sobre a fina linha que separa a preseverança
da obsessão, distanciando-se emocionalmente da história que retrata.
A mais que habilidosa mão de Kathryn
Bigelow serve perfeitamente o filme e não permite que o foco da história se
extenda para outros assuntos que não o da captura de Osama Bin Laden. Não é
dada qualquer margem para explorar o background
das suas personagens, apenas para fazer desenrolar os acontecimentos. É uma
realização distante, altamente controlada e eficaz, o que aliada a um argumento
firme, torna possível encontrar em Zero
Dark Thirty momentos de tensão do mais alto nível.
A comandar o ecrã desde a sua
primeira cena está Jessica Chastain, numa interpretação nada menos que
explosiva. Incansável, destemida e corajosa, Maya está determinada a encontrar
Bin Laden e nada a fará parar até que suceda na sua missão. Em Zero Dark thirty, Chastain retrata
todas essas características com uma impressionante força e com um magnetismo
imensurável. A meteórica ascensão de Jessica Chastain em Hollywood está mais
que justificada.
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