À (quase) semelhança do que fiz o
ano passado, chegou a altura de elencar o que mais me agradou de 2012. Em vez
de estar a percorrer algumas categorias, deixarei apenas os 10 filmes que mais
se distinguiram dos (poucos, sucks) outros que vi de 2012. Esta listagem irá
ser o programa dos próximos posts, até chegarmos ao #1. Os filmes que aqui
entram apenas obedecem ao critério de terem sido lançados, nos respetivos
países de origem, no ano de 2012. Preciosidades à parte, deixo-vos com a
primeira entrada:
Amour, de Michael Haneke – Palme d’Or no Festival de Cannes e um dos nomeados ao Oscar de Melhor Filme –, ocupa a décima posição. Com duas tremendas interpretações a cargo de Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva, o distante e frio olhar do realizador retrata uma pesada terceira idade, angustiosa e penosa no seu culminar.
De uma impressionante densidade e com uma ampla carga reflexiva, como Haneke já nos tem vindo a habituar, Amour mantém uma aura incómoda de que algo sofrível irá acontecer, tornando a experiência de o ver tanto desconfortável, como intrigante. Contudo, parte do impacto perde-se quando o início do filme é marcado pela revelação do desfecho (
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