Quentin Tarantino mergulha na
América sulista e debruça-se sobre o tópico da escravidão. Os filmes assinados
por Tarantino são sempre eventos amplamente aguardados, e desta vez, o
realizador brindou-nos, novamente, com o que já nos tem vindo a habituar: um
argumento excepcional e memoráveis personagens.
As suas quase 3 horas de duração
mal se sentem, em grande parte, devido à forte interpretação de Leonardo
DiCaprio, no papel de vilão, e à mais que carismática presença de Christoph
Waltz como Dr. King Schultz. E de tão explosivas serem estas personagens,
admito que o filme perde muita força no momento em que estes deixam de aparecer
no ecrã.
Não obstante do final que desilude
ligeiramente por não manter a pujança que o antecede, Django Unchained é tecnicamente bem executado e a sua banda sonora
assenta que nem uma luva. Estes elementos, para além dos dois pontos mencionados no 1º
parágrafo, são o suficiente para que Django esteja representado nesta listagem.
P.S. – Apesar de achar que Django Unchained está longe de ser uma
das grandes obras de Tarantino, a cena dos sacos é bem capaz de ser a cena mais
hilariante que o senhor já escreveu. Loved it.
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