quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Especial Halloween II



Continuando com esta rubrica, passemos ao segundo filme. O ínfame Saw (2004, James Wan).


Uma abandonada casa de banho. Dois homens acorrentados e um homem morto no meio deles. Essencialmente, é este o cenário que acompanha o filme durante os seus curtos 103 minutos. Sem memória de como lá chegaram, têm que se desenvencilhar para saírem de lá.

O filme foi uma verdadeira sensação no Halloween de 2004, beneficiando em muito de um grande word-of-mouth o que o tornou altamente rentável (com um orçamento aproximado de 1 milhão de dólares, Saw viria a fazer cerca de 100 milhões de dólares durante a sua corrida no box-office). Contudo, e apesar de ter sido relativamente original na sua altura, o infindável número de sequelas que originou foi uma verdadeira catástrofe e um atentado ao bom senso do espectador. Mas vamos lá focar-mo-nos no primeiro, que é o que se safa.

Confinado em grande parte a um único cenário, o filme apresenta vários factores que se pretende que estejam presentes num filme deste género: Intriga, mistério, suspense, tensão e um vilão interessante (ainda que seja fortemente influenciado pelo mítico John Doe de Se7en). Ao contrário das deploráveis sequelas, o gore não assume o papel principal sendo que o número de cenas em que está presente contam-se pelos dedos de uma mão.

Com um twist surpreendente, Saw é um filme que capta a atenção desde o primeiro minuto e simplesmente não descansa até ao final dos seus créditos. Uma excelente sugestão para (re)ver na noite de 31 de Outubro.


2 comentários:

  1. É um dos meus filmes de terror predilecto, por isso só posso concordar contigo. Parece-me até que o filme redefiniu todo um género que à data se revelava um pouco sem imaginação e qualidade...paradoxalmente também acho que as sequelas que se lhe seguiram acabaram por vulgarizar essa mais-valia, enfim a máquina americana não resiste aos cifrões eheh

    Ainda assim considero o II e o III igualmente filmes recomendáveis e altamente acima da média.

    abraço

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  2. Jorge - Concordo quando dizes que redefiniu um género, mas que as sequelas vulgarizam o trabalho que o original fez!

    Ahah, o II ainda consigo identificar e sim, diria que é o melhor de todas as sequelas. Agora com o III... esquece lol. Não consigo distinguir o III, do 4º, do 5º do 6º e do 7º. Eu tento lembrar-me deles mas parecem-me todos iguais. :<

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