Já não é nenhuma novidade quando
se diz que Daniel Day-Lewis é um dos maiores actores que alguma vez já passou
pelo grande écran. A sua total entrega aos papéis que interpreta, bem como a
sua dedicação à sétima arte, tornam Day-Lewis num actor lendário. Hoje,
falo-vos da sua interpretação que mais me enche as medidas: Bill, the Butcher.
Num ranking de grandes vilões do
cinema, não teria muitas dificuldades em colocar este Bill perto do topo da
lista. Não tenho qualquer dificuldade também em afirmar que é uma das três melhores
prestações da década passada (... juntemos também a década que está em curso). Essencialmente,
Gangs of New York é o veículo de
Day-Lewis e ele comanda cada minuto do filme com a sua presença magnética (consequentemente,
coloca bem na sombra um respeitável elenco). Electrizante, feroz e audaz são
alguns dos adjectivos que utilizaria para descrever Day-Lewis na sua segunda
colaboração com Martin Scorsese.
Entregando-se de corpo e alma à
sua personagem, Bill the Butcher resulta num desempenho que originou uma das
mais memoráveis e tremendas prestações que já tive a felicidade de assistir. Bravo.
BILL I'm forty-seven. Forty-seven years old. You
know how I stayed alive this long? All these years? Fear. The spectacle of
fearsome acts. Somebody steals from me, I cut off his hands. He offends me, I
cut out his tongue. He rises against me, I cut off his head, stick it on a
pike, raise it high up so all on the streets can see. That's what
preserves the order of things. Fear.
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