“Are you watching closely?”
Dois ilusionistas presos nas suas próprias ilusões formam uma rivalidade que lhes sairá cara após um trágico acidente num dos espectáculos em que colaboravam. Depois disso, a obsessão que têm em descobrir os segredos que estão por detrás dos truques do seu rival torna-se maior que a própria vida.
The Prestige assinala a quinta longa metragem de Christopher Nolan e assinala também um dos filmes mais esteticamente apelativos de 2006, devido aos seus valores de produção que enchem o olho do espectador (excelente fotografia por parte de Wally Pfister) e com um ritmo que mantém o interesse no filme constantemente nivelado. A parelha Bale/Jackman lidera o ecrã eficazmente, ainda que por momentos seja Rebecca Hall quem rouba as luzes da ribalta.
Foi a primeira vez que vi o filme desde que estreou em 2006. Lembro-me de me ter sentido arrebatado por ele. Revisitando-o meia dúzia de anos depois posso dizer que esse impacto perdeu-se. Talvez isso tenha acontecido pelo facto de The Prestige se debruçar (em demasia) no seu big twist. Será que daqui a uns tempos, se voltar a vê-lo, irei ter outra vez aquela sensação de espanto que tive quando o vi pela primeiríssima vez? Ou será que a partir daqui a minha apreciação irá pelo cano abaixo? Esperemos para ver.
O Christopher Nolan serve sempre a história, e quando a história já é conhecida os filmes parecem oferecer muito menos. Ainda assim, gostei deste filme. Cumprimentos
ResponderEliminarhttp://onarradorsubjectivo.blogspot.pt/
Ainda continuo a gostar do filme, sem dúvida. Mas o entusiasmo por ele é que já não é tão forte como antigamente :P O MEMENTO ainda é um filme que se comporta muito bem com repetidas visualizações... esperava que este também o fosse, mas lá está... pode ser que este filme seja uma "montanha russa"... pode ser que da próxima vez volte a nutrir aquele entusiasmo inicial eheh :)
EliminarObrigado e cumprimentos!
Não sei se irá pelo cano abaixo, mas uma coisa é verdade, e aí estou contigo, o filme perde numa segunda visualização, o que é uma pena, revelando mesmo algumas fragilidades que nos passam da primeira vez. Ainda assim não deixa de ser um grande filme, na minha opinião - tem uma fotografia e encenação divinais, assim como um argumento mirabolante e poderoso. Como ponto negativo maior (e para além dos twists que se diluem nas revisões) aponto-lhe a quase ausência de banda-sonora, que aqui ajudava muito.
ResponderEliminarCumprimentos,
Jorge Teixeira
Caminho Largo
Jorge, por acaso, quando escrevi este breve texto estava a tentar lembrar-me da banda sonora e realmente, a sua quase ausência apenas serve para alimentar aqueles momentos de tensão mais acrescida! E fá-lo muito bem, diga-se de passagem :)
EliminarAbraço
Sim sim claro, concordo, aliás é isso que digo sempre para mim mesmo quando penso no assunto. Mas também não deixo de pensar que se a banda sonora estivesse mais presente o filme ganhava com isso, talvez prolongá-se mais o fascínio que algumas cenas têm...enfim só um apontamento - está bem assim também. Já agora e por se falar em Memento, esse é ao contrário deste The Prestige, como o vinho do porto, quanto mais vezes o visitamos melhor parece...aquele argumento é qualquer coisa!
EliminarCumprimentos,
Jorge Teixeira
Caminho Largo
Ahah, true. Mas também consigo ver facilmente uma banda sonora super desadequada no filme que em vez de potenciar o efeito de algumas cenas, apenas distraísse do filme (o que aconteceu um pouco no INCEPTION - por muito awesome que algumas faixas fossem, senti que distraíam imenso!).
EliminarQuanto ao MEMENTO... verdadeiramente uma das coisas mais originais que já vi :) Love it!