“Sophie was back in the game! Pure, raw, explosive pleasure! Better than drugs, better than smack! Better than a dope-coke-crack-fix-shit-shoot-sniff-ganja-marijuana-blotter-acid-ecstasy! Better than sex, head, 69, orgies, masturbation, tantrism, Kama Sutra or Thai doggy-style! Better than banana milkshakes! Better than George Lucas's trilogy, the muppets and 2001! Better than Emma Peel, Marilyn, Lara Croft and Cindy Crawford's beauty mark! Better than the B-side to Abbey Road, Jimmy Hendrix and the first man on the moon! Space Mountain, Santa Claus, Bill Gates' fortune, the Dalai Lama, Lazarus raised from the dead! Schwarzenegger's testosterone shots, Pam Anderson's lips! Woodstock, raves... Better than Sade, Rimbaud, Morrison and Castaneda! Better than freedom, better than life!”
Julien Jeanvier (Guillame Canet) e Sophie Kowalsky (Marion Cotillard) conhecem-se desde tenra idade. Uma amizade que evoluí para algo mais ao longo dos anos. Podemos afirmar que as fundações da relação deles assenta num pequeno e simples jogo – Cap ou pas cap – que consiste, essencialmente, em que uma das partes lança um desafio e a outra parte terá que cumpri-lo... yeah, they take it to a whole another level.
O que começam por ser desafios relativamente inocentes [e a palavra-chave aqui é “relativamente”] acabam por se tornar cada vez mais loucos e diria mesmo auto-destrutivos, à medida que as personagens vão crescendo.
Com um estilo visual arrojado, Yann Samuell criou aqui um dos filmes mais originais da década passada. A influência de um Le Fabuleux Déstin d’Amélie Poulain é, talvez, visível durante o filme todo mas Jeux d’Enfants consegue encontrar um registo bastante próprio que o distingue imediatamente, quer pelo seu fresco e inovador argumento, quer pela caracterização das suas personagens principais, quer pela pujança da sua montagem.
Deixo-vos o trailer:
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